O DIÓXIDO DE TITÂNIO RUTILO MARROM
O Dióxido de Titânio Marrom é um pigmento branco TiO² composto com oxido de ferro e pigmento inorgânico marrom em sua composição e muito utilizado nas indústrias cerâmicas. O dióxido de titânio é conhecido por dispersar a luz visível e assim dar o brilho, alvura e opacidade quando incorporado aos revestimentos.
SOBRE O DIÓXIDO DE TITANIO RUTILO/ANATASE
Existem duas formas comerciais do Dióxido de Titânio são a Anatase e Rutilo. Esta última forma é preferida por dispersar a luz mais eficientemente (sendo muito empregada no setor de tintas por exemplo), já a primeira forma é menos abrasiva (importante para indústria de papel, cerâmica e fibras).
O TiO2 na forma rutilo possui uma maior durabilidade do que a forma anatase. Este fator é muito importante para aplicações como em tintas e plásticos. Dióxido de Titânio absorbe fortemente na região do UV e por isso os pigmentos de TiO2 possuem um efeito direto protegendo os produtos que poderiam ser afetados pelo UV. Há uma diferença do tamanho da onda absorvida entre o Rutilo (<400 nm) e o Anatase (<350nm). Entretanto, a forma Anatase se mostra mais eficiente em absorção a luz, estudos indicam em até 10 vezes, em fotocatalises em plásticos e polímeros.
O Dióxido de Titânio é sólido branco inorgânico, termicamente estável, não inflamável e muito pouco solúvel em água e não classificado como perigoso pelas Nações Unidas.
A substância está sendo utilizada por mais de 90 anos em diversos setores incluindo tintas, revestimentos, adesivos, papéis e papelões, plásticos e borrachas, tintas de impressão, catalisadores, cerâmicas e farmacêuticas, agente em tratamento de água entre outros.
O tamanho da partícula de dióxido de titânio tem papel fundamental em sua aplicação, já que este tamanho será o responsável pela dispersão da luz branca (este material mais grosseiro sendo utilizado como pigmento), ou então o seu tamanho será responsável por pela absorção da luz UV (este material mais fino pode ser utilizado em protetores solares por exemplo).
Fontes:
Materials Sciences and Applications, 2014, 5, 441-458.
Physicochemical Problems of Mineral Processing, 42 (2008), 141-152
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